Terminal de Logística de Carga (Teca) do aeroporto Marechal Rondon encerrou 2018 com alta de 60% na movimentação de volumes ante 2017.
Foram 100,3 toneladas (t) ante as 60,2 t contabilizadas no ano anterior. O destaque foi para o setor de importações, responsável por mais de 90% das cargas processadas, com 98,4 t.
Os principais volumes importados no período foram aeronaves agrícolas, equipamentos de pesquisa, peças de aeronaves e industriais. A maior parte desse material foi recebida da América do Norte. Já as exportações somaram 2 t. Apesar da menor representatividade no total de movimentação de cargas, as exportações mais que duplicaram em relação a 2017, sendo a gelatina produzida no estado o principal produto que tem como destino a Europa.
A Gerente de Negócios em Soluções Logísticas do aeroporto, Rivania Freitas, atribui a alta na movimentação a fatores como implantação da agroindústria no Estado, a parceria com o Sebrae e a aproximação com os importadores e despachantes aduaneiros.
Localizado estrategicamente na região metropolitana de Cuiabá, o Marechal Rondon é a principal porta de entrada para o Pantanal Mato-grossense e para o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, que abriga as cachoeiras e cascatas mais belas do estado.
O terminal tem capacidade para receber 5,6 milhões de passageiros ao ano, e opera voos das companhias aéreas Avianca, Azul, Gol, Latam e Asta, que ligam a cidade a destinos como Brasília (DF), Goiânia (GO), Rio de janeiro (RJ), São José do Rio Preto (SP), Vilhena (RO), Jí-Parana (RO), Porto Velho (RO), Belém (PA), Rondonópolis, Tangará da Serra, Juína, Juara, Sorriso e Alta Floresta (MT), Guarulhos, Congonhas e Campinas (SP), entre outros.
(Com Assessoria)
Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae
O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.
Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.
Entre em contato com o Sebrae MT
Telefone: 0800-570-0800 / 3648-1295
Email: internacional@mt.sebrae.com.br
Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br
Fonte: https://www.rdnews.com.br/economia-e-agronegocio/importacao-garante-90-das-cargas-que-passaram-pelo-marechal-rondon-em-2018/109914
O Chile é um mercado de referência no manejo e produção de pescados, além das questões sanitárias e controle.
Os empresários, produtores e profissionais de Mato Grosso que atuam no ramo da piscicultura poderão conhecer as melhores práticas de produção e manejo do pescado em Missão Técnica Internacional promovida pelo Sebrae MT.
A Missão Técnica Empresarial de Benchmarking da Piscicultura ocorre durante o período de 2 a 9 de dezembro no Chile e contribuirá com o conhecimento dos empresários e profissionais mato-grossenses por meio de visitas técnicas aos entrepostos, indústrias e áreas de produção de piscicultura.
O projeto é uma integração entre o setor internacional de alimentos e bebidas com o setor da piscicultura, ambas são áreas estratégicas do Sebrae. O objetivo é promover o conhecimento avançado dos pequenos empresários, produtores e profissionais do estado, segundo explica o analista de Mercados e Negócios Internacionais do Sebrae MT, Mirael Praeiro.
“O Chile é um mercado de referência no manejo e produção de pescados, além das questões sanitárias e controle. Após a Missão, o Sebrae dará todo suporte aos microempresários para retirarem as certificações necessárias, visando fomentar a cadeia produtiva da piscicultura de Mato Grosso e fortalecer a produção, industrialização e venda no mercado interno e externo”, disse.
No último seminário de piscicultura realizado em novembro deste ano, o Sebrae MT diagnosticou um grande mercado consumidor mundial do pescado, por ser uma proteína animal de qualidade.
“Existem vários países que podem comprar nosso produto. O Peru, por exemplo, a Bolívia e a própria China. Tem também os Estados Unidos e o Canadá. No entanto, precisamos melhorar as técnicas e aumentar a produção regional para oferecer em maior escala e qualidade ao mercado internacional”, completa Mirael Praeiro.
O estado de Mato Grosso ainda tem muito espaço para crescer no ramo da piscicultura. Foram produzidos em 2017 cerca de 40 a 60 mil toneladas de pescado, segundo o Censo Agropecuário e a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). Todavia, para a cadeia produtiva se desenvolver mais, é preciso buscar agregar valor e inovação. A analista técnica do Sebrae MT, Valéria Pires, gestora do projeto de Fortalecimento da Piscicultura de Negócios em Mato Grosso, disse que o setor está vivendo um novo momento.
“Antes vínhamos trabalhando somente com o foco na produção e agora estamos em outra fase, um momento de agregação de valor, de busca por novas tecnologias e ampliação de mercados”, ressalta.
Além da referência em produção, qualidade e questões sanitárias, o Chile é destaque em logística. “Eles exportam salmão para o mundo inteiro e tem lugares que o peixe chega até fresco”, comenta Valéria.
A Missão visitará a região da Patagônia, sul do Chile, onde possui produção mista de pescado, tanto em água salgada como em água doce. Por ser uma região fria, de geleiras, o próprio derretimento das cordilheiras formam grandes lagos de água doce.
“Algumas empresas por lá se especializam na produção somente de alevinos. Em determinada fase do processo eles são levados da água doce para serem finalizados em alto-mar, na água salgada. Os chilenos conseguem explorar a produção tanto em água salgada como em água doce. Dependendo da espécie, o processo se inverte e o peixe é finalizado em água doce também. O Chile produz diversos tipos de peixe como o salmão, truta e esturjão, este último de onde retiram o caviar”, explica.
Outra coisa que chama a atenção no Chile é que todo o processo é automatizado com tecnologias de produção bem avançadas na gestão, controle, temperatura, alimentação, manejo e despesca, segundo Valéria Pires.
O Sebrae MT esteve no Chile em 2012 na Aquasur, feira especializada em aqüicultura. De lá para cá, tem participado de vários eventos no Brasil e em outros países. Em 2018, o formato da Missão Técnica de Piscicultura do Sebrae é diferenciado. Não haverá visita em alguma feira específica, mas sim em locais estratégicos, gerando mais proximidade entre os participantes de Mato Grosso com os agentes da piscicultura do país andino.
Durante a Missão no Chile serão visitadas empresas do setor de alevinos, centros de cultivo, especialistas de produção em fases, frigoríficos, associação de produtores e mercados vendedores de peixes.
Diversos municípios de Mato Grosso irão participar da Missão, incluindo: Cuiabá, Santo Antônio do Leverger, Chapada dos Guimarães, Livramento, Poconé, Sorriso, Alta Floresta, Paranaíta, Jaciara, entre outros.
Além dos produtores de peixe no estado, também participam da Missão empresários, representantes de indústria de ração, frigorífico e técnicos sanitários e de produção. Ao todo, 20 pessoas visitarão o Chile, incluindo 2 profissionais do Sebrae MT.
Piscicultura de Mato Grosso
Uma nova perspectiva na área produtiva econômica de Mato Grosso poderá colocar o estado, em alguns anos, como o maior produtor de peixes do Brasil no sistema de piscicultura.
Em janeiro deste ano foi sancionada a lei 10.669, que entre outras alterações na legislação atual, autorizou a produção de peixes exóticos em sistemas de tanque rede, antes autorizado apenas em viveiros escavados. Essa simples alteração vai proporcionar, em pouco tempo, que o Estado possa se consolidar definitivamente como campeão de produção em mais um setor do agronegócio: a produção de peixes.
Hoje, Mato Grosso é considerado o quarto maior produtor do Brasil, segundo dados do IBGE, com 95% da sua produção concentrada em peixes nativos, entre eles o Tambaqui, o Pintado e a Tambatinga (híbrido resultado da cruza do Tambaqui com a Pirapitinga). Agora poderá contar com mais uma espécie para produção em larga escala, com pacote tecnológico para cultivo e mercado consumidor em plena expansão: a Tilápia. Essa espécie exótica é produzida há mais de 50 anos no Brasil com altos índices de produtividade e qualidade de carne excepcional.
A Tilápia tem um diferencial, segundo Daniel Garcia de Carvalho Melo, presidente da Aquamat, pois é um peixe domesticado que se adapta perfeitamente ao sistema de produção em tanque rede, estrutura semelhante a uma gaiola que fica submersa em água. Esse sistema já é utilizado na Noruega e no Chile há muitos anos, para a produção de salmão e já existe no Brasil em vários reservatórios nas regiões Sudeste e Nordeste e agora se expandindo para o Centro Oeste brasileiro.
O lado positivo desse sistema produtivo para o Estado de Mato Grosso é a redução da pressão sobre o consumo de peixes do rio e a utilização do segundo maior potencial hidrelétrico do Brasil com 121 usinas hidrelétricas e/ou PCHs já em funcionamento, evitando o desmatamento ou escavação de viveiros, reduzindo assim os custos para implantação com praticamente zero impacto ambiental. A possibilidade de utilização desses reservatórios para produção de peixes dá ao empresário do agronegócio mato-grossense mais uma alternativa de geração de renda.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), a piscicultura em tanque rede é o sistema de produção de proteína de origem animal mais eficaz e menos poluente entre todos os outros já analisados, visto que com apenas 1,5kg de ração se produz 1,0 kg de carne, enquanto que para a produção de carne bovina essa relação pode chegar a 8,0kg de ração para o mesmo 1,0 kg de carne.
Com relação ao mercado, segundo dados da FAO/ONU, o consumo de peixe do brasileiro é inferior a 10kg/hab/ano, mesmo patamar mundial da década de 60. De 2014 para cá, a média mundial variou entre 20kg/per capita/ano. Conforme a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), o consumo de peixe do mato-grossense é de 12 quilos/ano em média.
O Brasil produziu 640 mil toneladas e importou outras 450 mil toneladas em 2016, segundo a Peixe BR, para atender o mercado interno, considerando o consumo atual de peixes no País. Em Mato Grosso, a produção é em média de 40 a 60 mil toneladas por ano.
Temos uma grande oportunidade para geração de riqueza em nosso Estado com o aumento do consumo, haja vista que a procura por alimentos mais saudáveis é crescente e a carne de pescado trás inúmeros benefícios a saúde. Segundo o Ministério da Saúde (MS), as doenças do coração são as que mais matam em nosso país e a carne de peixe com baixo teor de gordura aliado a prática de exercícios físicos contribui com a diminuição do peso, atua no declínio da hipertensão e melhora a vida dos diabéticos, e, com isso, protege o coração.
O estado de Mato Grosso mais uma vez mostra o seu potencial de grande produtor de alimentos com atributos para aumentar a sua produção com competitividade, pois a ração participa com 70% do custo de produção e a principal matéria prima para fabrica-la, temos em abundância: farelo de soja, arroz, caroço de algodão e DDG de milho.
Sabendo que o Estado de Mato Grosso é o maior produtor de grãos do Brasil e com as mais de dez fábricas de ração já instaladas, poderíamos aumentar o consumo desses produtos dentro do Estado, gerar emprego e renda e vender o peixe para todo o Brasil e exterior injetando mais recursos na economia local.
Próxima Missão do Sebrae no setor de Piscicultura
No ano que vem, o Sebrae MT pretende visitar a feira Aquishow Brasil, em Santa Fé do Sul, interior de São Paulo. O evento deve ocorrer no mês de maio de 2019.
Mercado Brasil e Chile
O Chile é conhecido mundialmente pela sua produção de salmão. Diversos países compram este tipo de peixe para consumo interno, inclusive o Brasil.
A indústria chilena de salmão espera elevar as exportações do produto para o Brasil para cerca de 100 mil toneladas em um horizonte de dois anos. Representantes do setor têm feito campanhas de incentivo ao consumo do peixe no mercado brasileiro.
O Chile é o principal fornecedor de salmão para o Brasil. Em 2016, o volume adquirido foi de 71,85 mil toneladas, que rendeu à indústria do país US$ 466,76 milhões. Os dados do governo brasileiro englobam as compras do peixe vivo, além do produto seco, congelado, salgado ou defumado.
Para o Chile, o Brasil é o segundo destino do salmão, com participação de 19% no total. Fica atrás apenas dos Estados Unidos, que respondem por 38% do que os chilenos exportam anualmente.
Entre os 12 principais consumidores de salmão do mundo, o Brasil é o quarto, atrás de Estados Unidos, França e Polônia. Mas é o que registrou maior crescimento, com uma média anual de 28% entre 2010 para 2015. O volume passou de 26,4 mil para 91,32 mil toneladas, conforme dados apresentados pelo representante da indústria chilena.
Estímulo ao comércio entre o Brasil e Chile
Este ano foi concluído, no último mês de outubro, um acordo comercial de livre comércio entre o Brasil e Chile que deve estimular ainda mais os negócios entre os países em diversas áreas, incluindo o setor de alimentos e bebidas. O acordo bilateral deve ser assinado até o final deste ano e projeta boas perspectivas a partir de 2019.
Por meio de seus 24 Capítulos, estabelece normas que facilitarão o comércio e os investimentos entre ambos os países, tanto no setor de bens quanto no setor de serviços, em consonância com as dinâmicas atuais da economia internacional. O Brasil e o Chile alcançaram um acordo amplo e de alto padrão, que, sem dúvida, constituirá um impulso significativo para fortalecer ainda mais suas relações econômico-comerciais, bem como a integração regional, em particular no âmbito da aproximação entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico.
O Acordo inclui normas de apoio para que as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) possam beneficiar-se efetivamente de suas disposições.
Em Facilitação do Comércio, os compromissos assumidos vão acelerar e reduzir os custos dos trâmites de importação, exportação e trânsito de bens. Em sua aplicação, os compromissos abrangem todos os órgãos envolvidos nos trâmites de comércio exterior. Ademais, acordou-se avançar nos guichês únicos de comércio exterior e em documentos em formato eletrônico que contribuam para uma maior fluidez no comércio.
No âmbito de medidas não tarifárias – sanitárias, fitossanitárias e de normas técnicas –, adotaram-se compromissos para impulsionar e agilizar o comércio bilateral, para avançar na convergência, harmonização e no reconhecimento de exigências técnicas, bem como para abordar e resolver, de maneira célere, todos os problemas que possam surgir entre ambos os países. Ao mesmo tempo, foram plenamente salvaguardadas as faculdades de fiscalização dos entes reguladores no que se refere a assegurar níveis de segurança e qualidade vigentes em ambos os países.
Nesse contexto, adotou-se um anexo regulatório no setor de produtos orgânicos, por meio do qual as Partes reconhecem mutuamente seus sistemas de certificação orgânica. Foram reconhecidas também as indicações geográficas da cachaça brasileira e do pisco chileno.
Pela primeira vez em um acordo de livre comércio, foi incorporado um capítulo de Cadeias Regionais e Globais de Valor, por meio do qual ambos os países reconhecem a importância de aproveitar melhor suas complementaridades no comércio de bens, serviços e investimentos e de realizar atividades e ações que permitam às suas empresas inserir-se nesses encadeamentos produtivos, com atenção para as PMEs.
Internacionalização
Participar de Missões Técnicas Internacionais é muito importante para quem quer atuar no mercado mundial. O Sebrae MT realiza também no decorrer do ano, rodadas de negócios com compradores de diversos países com o intuito de ajudar os microempresários a expandirem suas vendas no mercado externo. É sempre bom ficar atento no cronograma desses projetos e se preparar para exportação.
A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.
Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?
Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:
– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?
– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?
– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?
– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?
– Já possui toda documentação e certificações necessárias?
Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae
O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.
Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.
Entre em contato com o Sebrae MT
Telefone: 0800-570-0800 / 3648-1295
Email: internacional@mt.sebrae.com.br/atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br
Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br
Fonte: depoimentos do analista de Mercados e Negócios Internacionais, Mirael Praeiro e da analista técnica Valéria Pires, gestora do projeto de Fortalecimento da Piscicultura de Negócios em Mato Grosso, ambos profissionais do Sebrae MT. Pesquisa complementar – Revista Globo Rural, Aquamat, Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), FAO/ONU, Ministério da Saúde (MS), Itamaraty.
Maiores informações podem ser obtidas no site www.negociosglobais.com.br
O valor do dólar influencia decisivamente toda a economia mundial. No Brasil, a flutuação da moeda atinge de diferentes maneiras o mercado nacional, e um dos setores mais impactados é o de exportações.
Recentemente o preço do dólar oscilou bruscamente e superou 4 reais no Brasil. O dólar americano, desde o fim do padrão ouro se tornou referência internacional quando o assunto é comércio exterior. Atualmente, diversos países, inclusive o Brasil, mantêm parte de suas reservas em moeda estrangeira, não apenas em ouro, e o dólar representa a principal delas no cenário cambial.
Vamos mostrar nesse artigo quais são os fatores que influenciam o sobe e desce do dólar e como proteger as exportações.
Grande parte do comércio internacional, nos diferentes cantos do mundo, utiliza-se do dólar americano para suas transações. Isto não se dá mais pelo seu valor em comparação com o ouro, mas pelo grau de confiabilidade que é atribuído à moeda.
Outra importante moeda, o euro, sofreu por um período turbulento de grandes desconfianças recentemente, durante a crise que atravessaram os países da União Europeia, levantando questionamentos sobre sua continuidade.
No Brasil, o sobe e desce do dólar têm preocupado as empresas que dependem das cotações de câmbio. Fatores relacionados ao desempenho econômico, o cenário internacional e, também, eventos e decisões políticas impactam no valor do real em comparação com outras moedas, como o dólar e o euro.
Por óbvio, quanto mais alta a cotação, mais reais são necessários para equivaler à moeda americana. Neste sentido, o fenômeno da oscilação cambial pode parecer corriqueiro, mas impacta significativamente o desempenho da balança comercial brasileira, aqueles que precisam de moeda estrangeira e também o setor produtivo.
Contudo, a valorização do dólar em relação ao real, como estamos presenciando, favorece o aumento das exportações brasileiras, melhorando o resultado da balança comercial, ou seja, quando o País exporta mais, recebe mais moeda estrangeira como pagamento, com isso consegue pagar aquilo que compra de fora (importação) e acaba sobrando moeda, o que chamamos de superávit da balança comercial, que acaba sendo convertido em reserva para o País.
De maneira similar, quando a cotação do dólar cai há um favorecimento das importações, que acabam aumentando as despesas do País em moeda estrangeira, podendo levar a um déficit da balança comercial, o que faz com que o Brasil recorra às suas reservas para pagar seus débitos estrangeiros.
Isto acontece pelo fato de que quando uma empresa vende um produto para exportação, o pagamento é em moeda estrangeira, que é recebida pelo sistema bancário e convertido em real. Os dólares, por exemplo, adquiridos na transação, ficam em poder do Banco Central, que depois utiliza a moeda para pagar a conta de uma outra empresa que importou e precisa pagar em moeda estrangeira.
O câmbio desempenha, portanto, papel crucial em como o Brasil atua no comércio internacional, ora aumentando as exportações, ora aumentando as importações. Medidas, por vezes, são criadas a fim de aumentar as reservas nacionais, fomentando as exportações por meio da desvalorização artificial da moeda. Isto já ocorreu no Brasil e, hoje em dia, a China recebe fortes críticas internacionais sob a acusação de desvalorizar sua moeda artificialmente para alavancar as exportações, tornando-a mais competitiva no restante do mundo.
Desta maneira, governos tentam prevenir grandes perdas calibrando a taxa básica de juros e outros índices econômicos para atrair investimentos e não deixar que os investidores retirem os montantes investidos no país, o que impacta diretamente na inflação. Para aqueles que aportam valores de investimento, a conta precisa sempre se equilibrar entre o que é atrativo e o que é seguro. Se não há confiança, não há a certeza de liquidez, e com isso, a moeda se desvaloriza.
Como o valor do dólar no Brasil impacta nas suas exportações
O valor do dólar influencia decisivamente toda a economia mundial. No Brasil, a flutuação da moeda atinge de diferentes maneiras o mercado nacional, e um dos setores mais impactados é o de exportações. Nesse sentido, é preciso avaliar corretamente a forma como ele pode afetar o comércio a fim de tomar as melhores decisões.
Exportações: ótimas oportunidades
Empresas que exportam produtos podem vislumbrar, na alta do dólar, boas oportunidades de lucro. Como gastam em real e recebem em dólar, elas acabam se beneficiando do fato.
Contudo, os resultados positivos não são tão simples assim. Apesar de aumentar o potencial competitivo das empresas exportadoras, a alta da moeda norte-americana não é garantia de lucratividade imediata.
Na verdade, as exportações estão ligadas a diferentes fatores, como:
– investimento na produção de mercadorias para exportação
– tempo para que as empresas retomem as atividades de exportação;
– preços dos produtos no mercado internacional;
– cenário econômico mundial em geral.
Alguns investidores do exterior podem se sentir mais atraídos pelo mercado brasileiro, devido a maior possibilidade de obterem lucro. Por outro lado, o PIB defasado, o déficit externo elevado e os problemas econômicos internos podem reduzir os investimentos estrangeiros.
Importações: contração do setor
As empresas importadoras, que compram matérias-primas e produtos de outros países, naturalmente perdem com a alta do dólar. Ao contrário do que acontece na exportação, a importação implica comprar em dólar e receber em real.
Para os importadores, é preciso cuidado ao precificar seus produtos de modo a compensar os gastos no exterior e manter a clientela.
Razões para as flutuações no valor do dólar
Até a década de 70, usava-se o ouro para determinar o valor do dólar (1 grama de ouro tinha um valor fixo em dólar). Contudo, a desvalorização da moeda levou à adoção de um novo método: o FOREX, o maior mercado financeiro do mundo, descentralizado e destinado às transações de câmbio.
A principal lei que determina a elevação ou a queda do dólar no Brasil é a da oferta e da procura: quando o dólar circula em muita quantidade, seu valor decresce (cotação baixa) e quando sua circulação é muito limitada, seu valor aumenta (cotação alta).
Há uma série de fatores interligados que contribuem para que a circulação do dólar aumente ou diminua no país, como:
– déficit externo alto: o dinheiro que sai ultrapassa o que entra no país (considere, por exemplo, a dívida externa);
– perspectivas negativas de crescimento econômico;
– mudanças constantes no cenário político-econômico interno.
O governo busca, então, estratégias que visem manter o valor do dólar no Brasil mais estável, de modo a impactar menos na economia, desenvolvendo formas de:
– acelerar o desenvolvimento do PIB;
– atrair investidores estrangeiros, que apliquem capital permanentemente na infraestrutura do país;
– reduzir o déficit externo.
A venda de dólares no mercado futuro (swap cambial) é outra estratégia do governo para proteção cambial, assegurando que permaneça o valor do dólar do dia em que o contrato foi assinado. Vender no mercado futuro é melhor do que vender no mercado à vista, pois evita que as reservas de dólar do país sejam afetadas.
Para incentivar as exportações, o governo federal criou um programa de devolução de créditos para exportadores, o Reintegra. Trata-se de um projeto mais estratégico do que financeiro, mas que apresenta um problema: a alíquota, que serve como base de cálculo para a cobrança de impostos, varia muito.
Impactos do valor do dólar no Brasil
As variações do dólar podem influir de maneiras diversas sobre a economia nacional, afetando as exportações tanto positiva quanto negativamente. Alguns especialistas afirmam que o impacto é real e positivo, mas se dilui no cenário geral de desvalorização das outras moedas e da insegurança do comércio externo (principalmente em relação à China, principal parceiro comercial do Brasil).
É necessário considerar também que existem empresas que exportam e importam produtos e, nesse caso, é necessário avaliar o quanto os lucros com as exportações compensam os gastos com as importações sem alterar radicalmente os preços repassados ao consumidor final.
Na verdade, cada caso é um caso. É preciso considerar ainda uma boa gestão financeira interna, que desenvolva estratégias para otimizar o fluxo de caixa e enfrentar os desafios. Quanto mais estruturada internamente estiver a empresa, mais possibilidades ela terá de aproveitar as vantagens das variações do dólar e contornar seus obstáculos.
Trava de Exportação
A trava de exportação é uma forma de se proteger contra as oscilações da moeda nas transações de comércio internacional. Trata-se de uma operação na qual o exportador trava a taxa de câmbio mediante fechamento do contrato de câmbio de exportação, que pode acontecer antes ou após o embarque das mercadorias ou a prestação de serviços ao exterior. Essa operação não é caracterizada como um financiamento (ACC / ACE), pois não há recebimento de recursos antecipados.
Semelhante a um contrato a termo (sem ajustes diários), a empresa vende dólares que serão entregues numa data futura ao banco. O Banco vende dólar à vista e que após conversão para reais, estes recursos ficam aplicados em taxa de juros local. No vencimento, o exportador recebe a moeda estrangeira do crédito da exportação e liquida a operação entregando-a ao banco.
Na visão de mercado, o banco estará vendendo um dólar no interbancário que ainda não recebeu. Logo, ele toma uma linha “funding” por essa moeda e irá cobrar isso “FLOAT” do cliente.
O uso da trava é comum para empresas que não precisam de capital de giro, que queiram aproveitar a desvalorização do real e a aplicação a taxa de juros local.
Por exemplo, um exportador tem uma operação no valor de US$ 100.000 planejada para daqui a 60 dias, mas não deseja fazer ACC, pois não precisa de capital de giro. Entretanto, não deseja correr o risco de câmbio. Entenda na prática como funciona a trava de exportação.
A empresa exportadora contrata com um banco o fechamento de câmbio de US$ 100.000, correspondente a R$ 400.000 (supondo uma taxa de câmbio de R$ 4,00 por dólar). Ao efetivar a exportação 60 dias após, será gerado um valor de US$ 100.000, que será entregue ao banco, recebendo o valor combinado de R$ 400.000.
Em reais, a empresa exportou um valor de R$ 408.000 (supondo que houve valorização do dólar no período de 60 dias), mas o preço em reais já estava prefixado em R$ 400.000. Portanto, caso o valor da exportação tivesse sido menor do que R$ 400.000 (devido a uma possível desvalorização do dólar), a empresa também receberia o mesmo valor pré-acordado de R$ 400.000.
Este exemplo mostra como proteger seu capital das possíveis oscilações do dólar.
Internacionalização
A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.
Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?
Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:
– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?
– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?
– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?
– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?
– Já possui toda documentação e certificações necessárias?
Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae
O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.
Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.
Entre em contato com o Sebrae MT
Telefone: 0800-570-0800 / 3648-1295
Email: internacional@mt.sebrae.com.br/atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br
Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br
Fonte: Associação Brasileira de Automação, Jornal Opção, Blog Saindo do Vermelho, Professor News.
Maiores informações podem ser obtidas no site www.negociosglobais.com.br
A DU-E está inserida no contexto do Portal Único e consiste em uma das mudanças mais importantes no processo de exportações, pois gera mais eficiência às operações de comércio exterior reduzindo a burocracia.
Qualquer empresa que planeja exportar seus produtos eventualmente terá que passar pelo processo de despacho aduaneiro de exportação. Entre os documentos necessários sempre foi utilizado a Declaração de Exportação (DE).
A Declaração de Exportação é o primeiro passo. É ela que dá início ao processo de exportação junto à Receita Federal. Por isso, merece a sua atenção. No entanto, desde 2017, um novo documento está em cena: a Declaração Única de Exportação (DU-E).
Mas, afinal, para que serve a DE e o que muda com a DU-E? Como o documento é preenchido? Acompanhe a seguir:
O que é a Declaração de Exportação (DE)?
Toda mercadoria vendida para fora do Brasil precisa passar pelo despacho de exportação. Nesse processo a Receita Federal verifica se as informações prestadas pelo exportador correspondem à mercadoria e se toda a documentação está correta. A DE é o documento que inicia o despacho. Nessa declaração constam informações como:
– identificação da empresa exportadora;
– notas fiscais da transação;
– nomenclatura, quantidade, peso e valor das mercadorias;
– meio de transporte e empresa transportadora.
Além da DE, existem outros dois documentos presentes no processo de exportação: o Registro de Exportação (RE) e a Declaração Simplificada de Exportação (DSE).
O Registro de Exportação contém informações comerciais, fiscais, cambiais e financeiras da mercadoria e que deve ser solicitado antes do início do desembaraço aduaneiro, ou seja, antes da DE.
Já a Declaração Simplificada de Exportação, como o nome indica, é uma versão simplificada da DE e só é aplicável a mercadorias com valor de até US$ 50.000,00 ou o equivalente em outra moeda.
Porém, desde 2017, todos eles foram transformados em um documento único chamado de Declaração Única de Exportação (DU-E).
O que muda com a Declaração Única de Exportação (DU-E)?
O que muda é que a Declaração Única de Exportação substitui o RE, a DE e a DSE. As informações passam a ser apresentadas em apenas um documento. O objetivo da Receita Federal com esse novo sistema é reduzir a burocracia e dar mais agilidade ao processo de exportação.
Na DU-E já constam todas as informações da mercadoria, da operação de exportação, condições comerciais e de transporte. Assim, todos os órgãos envolvidos no despacho de exportação têm acesso aos dados que precisam e as informações ficam concentradas em um só lugar.
O preenchimento de apenas um documento em vez de vários também garante economia de tempo e reduz o trabalho administrativo do exportador.
Por que é importante conhecer
A DU-E está inserida no contexto do Portal Único e consiste em uma das mudanças mais importantes no processo de exportações, pois gera mais eficiência às operações de comércio exterior reduzindo a burocracia.
Este processo de exportação oferece trâmites simplificados para as vendas externas dos produtos brasileiros, com a eliminação de documentos e etapas e a redução de exigências governamentais e contribui para aumentar competitividade dos produtos brasileiros.
De maneira geral, os principais benefícios para os exportadores são:
– Eliminação de documentos: o Registro de Exportação, Declaração de Exportação e Declaração Simplificada de Exportação foram substituídos por um só documento, a Declaração Única de Exportação (DU-E);
– Eliminação de etapas processuais: fim de autorizações duplicadas em documentos distintos, com possibilidade de autorizações abrangentes a mais de uma operação;
– Redução de 60% no preenchimento de dados: o número de informações exigidas na exportação caiu de 98 para 36. A declaração de exportação e o registro de exportação foram substituídos por um documento único de exportação (DU-E), que está interligado com a nota fiscal eletrônica;
– Automatização da conferência de informações;
– Guichê único entre exportadores e governo;
– Fluxos processuais paralelos: despacho aduaneiro, movimentação da carga e licenciamento e certificação deixaram de ser sequenciais e tiveram redução de tempo;
– Prazo médio para exportação reduzido em torno de 40%.
Como preencher a Declaração de Exportação?
A Declaração Única de Exportação (DU-E) é preenchida no Portal Único do Siscomex. Após acessar, o usuário deve escolher a opção “Declaração Única de Exportação” e, em seguida, a opção “Elaborar DU-E” e seguir os passos na tela:
– informações gerais: identificação do exportador, forma de exportação, moeda, local de despacho, entre outros;
– notas fiscais, podendo inserir mais de uma NF, desde que emitida para o mesmo importador;
– detalhamento dos itens: são inseridos dados como valor, quantidade, peso, classificação fiscal, condição de venda etc.
Assim que todos os campos forem preenchidos, a opção de registrar a DU-E ficará disponível. Se não houver problemas no preenchimento, ela será registrada e o usuário receberá o número dela e uma chave de acesso para consulta.
É importante saber, também, que a Receita Federal já programou o desligamento total dos sistemas antigos para, no máximo, setembro de 2018. Ou seja, se a sua empresa já exporta, mas ainda não utiliza o Sistema Único e a DU-E, é melhor migrar para o novo sistema o quanto antes.
Passo a Passo para fazer Declaração Única de Exportação (DU-E)
O Sebrae MT traz para você um passo a passo elaborado pelo Simula Comex mostrando como fazer a Declaração Única de Exportação (DU-E) nas telas do Portal Único Sicomex.
Internacionalização
A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.
Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?
Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:
– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?
– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?
– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?
– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?
– Já possui toda documentação e certificações necessárias?
Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae
O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.
Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.
Entre em contato com o Sebrae MT
Telefone: 0800-570-0800 / 3648-1295
Email: internacional@mt.sebrae.com.br/atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br
Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br
Fonte: Pontual comércio internacional, Simula Comex, Portal Único Siscomex
Maiores informações podem ser obtidas no site http://portal.siscomex.gov.br/
Desde a primeira realização em 1985 até 2017, o festival apresenta números bem expressivos. Em 19 edições, cerca de 9,5 milhões pessoas já assistiram o Rock in Rio na platéia.
O Rock in Rio é um dos eventos de maior sucesso do mundo. O CEO Luis Justo esteve no mês de agosto deste ano, no Fórum Sebrae de Negócios realizado em Cuiabá/MT, para falar um pouco da história do festival e como as estratégias de brand experience podem ser aplicadas no mundo corporativo.
A cada ano, a cidade do Rock, como é chamada a mega estrutura montada para receber os fãs, traz entretenimento e muita movimentação nos ramos do comércio e serviços, além da geração de emprego e renda para as pessoas envolvidas no projeto.
Desde a primeira realização em 1985 até 2017, o festival apresenta números bem expressivos. Em 19 edições, cerca de 9,5 milhões pessoas já assistiram o Rock in Rio na platéia. Mais de 2.000 artistas já se apresentaram nos palcos e mais de 20.000 colaboradores organizam os bastidores atualmente, sendo que em toda história já foram gerados 212 mil empregos, segundo dados apresentados no portal do Rock in Rio.
A parceria com os canais de mídia amplia a visibilidade do evento em mais de 200 países, alcançando por meio das televisões, satélites e internet mais de 1 bilhão de pessoas, conforme citado na palestra de Luis Justo em Cuiabá.
O fundador do Rock in Rio, Roberto Medina, disse para Luis Justo no momento da sua entrada no projeto, em 2011, que o festival tinha potencial para se tornar conhecido mundialmente. E de fato tornou. “O empreendedor tem que ter visão de longo prazo”, disse Luis Justo na palestra.
O Rock in Rio aposta em uma fórmula que sempre dá certo: trazer grandes nomes que atraem multidões e são certeza de bilheteria. Desta forma, o festival não erra e tem o público garantido em cada edição.
Além disso, os organizadores apostam cada vez mais na experiência de quem comparece ao festival. O branding, tema principal do Fórum Sebrae deste ano, é aplicado com maestria pela equipe do projeto.
“Todos os colaboradores têm o sentimento de dono do negócio e querem gerar a melhor experiência para os fãs. Cuidamos dos detalhes”, disse Luis Justo.
A proposta de valor do projeto é proporcionar experiências inesquecíveis através da música e entretenimento.
Uma das formas de surpreender o público é a retribuição às pessoas que fazem alguma boa ação no evento. Elas recebem um panfleto e um brinde pelo gesto positivo.
O que mais surpreende as pessoas é o ambiente gigantesco cuidadosamente preparado para funcionar bem e gerar um momento único aos fãs.
A participação ativa das pessoas para cada edição ser melhor do que a anterior, é levada muito em consideração no projeto.
“A edição seguinte sempre tem algo melhor do que aquela que passou. A participação das pessoas que já foram no evento faz com que a gente tenha cerca de 700 mil membros colaborando para entregarmos uma experiência ainda melhor no próximo festival. O custo de captação de um cliente novo é muito maior do que manter um cliente atual. Então valorizamos quem já participou dos festivais e estamos abertos a ouvi-los sempre”, ressalta Luis Justo.
Mas como esses ensinamentos podem ser aplicados numa empresa? O CEO do Rock in Rio trouxe algumas dicas para os empreendedores:
- Qualquer negócio é show business: toda empresa tem que surpreender seu cliente. A jornada de relacionamento precisa ter uma experiência positiva, desde a compra, entrega até depois do consumo. Como exemplo complementar, foi citado o café que o Brasil produz e vai para a Suíça. Quando essa commoditie chega lá, é inserida numa cápsula com a marca da Nespresso, que volta para o nosso país custando 20 vezes mais do que o custo de produção.
- Comportamento irracional de compra: as decisões de compra dos clientes nem sempre são racionais. A neurociência mostra que é preciso envolvimento e motivação para gerar um propósito de consumo, senão o cliente vai comprar outra marca.
- Observe as estratégias da Disney: eles são obcecados em gerar a melhor experiência para os clientes. Uma das conclusões que o parque chegou ao longo dos anos, é que as pessoas dão em média 28 passos até querer jogar algo no lixo. Se você der 30 passos em qualquer direção, vai achar uma lata de lixo. Foi criada também uma central subterrânea para fazer a coleta automática de todos os objetos descartados, sem precisar que os funcionários fiquem passando com os sacos usados cheios no meio do parque, quando precisarem esvaziar os lixos.
- As palavras convencem, os exemplos arrastam: os carrosséis da Disney são pintados semanalmente para as pessoas terem uma experiência de coisa nova, sempre. No parque, tem também um boneco do ex-presidente americano Bill Clinton, que embaixo do seu paletó, tem um relógio de pulso idêntico ao que ele usava e marcando a hora exata do parque. Os visitantes não conseguem visualizar isso, mas todos os funcionários sabem. Isso mostra a preocupação da Disney em entregar tudo perfeito, nos mínimos detalhes. Se os funcionários sabem o nível de preocupação da empresa para entregar a melhor experiência aos visitantes, consequentente se tornam mais comprometidos quando encontram um papel no chão e espontaneamente pegam e jogam no lixo, por exemplo.
- Capacitação é crucial sempre: às vezes um vendedor de cachorro quente pode estragar um investimento de milhões de dólares feito em um projeto como o Rock in Rio ou outro qualquer, se a salsicha tiver fria ou a pessoa que servir o lanche não atender bem o visitante. Muitos empresários têm medo de treinar o funcionário e ele sair da empresa, mas o pior é se ele não for treinado e acabar ficando, segundo Luis Justo.
História do Rock in Rio
Há mais de 30 anos o Rock in Rio é um dos principais festivais de música do todo o mundo. Grandioso e imponente desde que nasceu em 1985, sua primeira edição é quase um acontecimento histórico no aspecto cultural brasileiro e até hoje é lembrada com saudosismo pelos amantes de música. Com números na casa dos milhões, a história do Rock in Rio começou com uma ideia ousada e ambiciosa do publicitário Roberto Medina e hoje caminha com vida própria com o desafio de manter sua identidade a cada edição.
Nascimento
Assim como quase todos os eventos de música, o Rock in Rio nasceu no lendário festival de Woodstock, que revolucionou as bases estruturais desse setor. Durante dois anos Roberto Medina, idealizador do festival, cultivou e amadureceu seu projeto de reproduzir aquele espetáculo cultural no Brasil em um momento em que o país estava totalmente fora da rota internacional de show. Tentando a sorte nos Estados Unidos para conseguir concretizar enfim a primeira edição do Rock in Rio, Medina colecionou negativas de empresários e investidores que desacreditavam sua visão, dizendo que algo com essa proporção já seria impensável por lá, e que, portanto, no Brasil aquilo seria totalmente impossível.
Quando recebeu sinal verde para prosseguir, o publicitário conseguiu fechar contratos com alguns dos nomes mais importantes do rock mundial – e desde o princípio ele sabia que isso era fundamental para o sucesso do festival. Assim, mirando em uma realização impossível com assistência de outros profissionais de mercado, Medina conseguiu o que ninguém jamais havia conseguido: importar gigantes da música, como Queen e AC/DC, para se apresentarem em terras tupiniquins.
É fato que o momento conspirava a seu favor para que tivesse êxito. Há 30 anos quase nenhuma banda fazia turnê pela América do Sul, muito menos no Brasil – e muito menos todas reunidas em dez dias de um megaevento que se tornou uma Meeca do rock instantaneamente. Se por um lado os fãs brasileiros puderam viver uma experiência única e histórica, por outro lado é preciso entender que o Rock in Rio foi um produto criado pelas oportunidades que aquela fase do país abria para ele.
A redemocratização do país ainda era recente, o período da ditadura militar havia caído há pouco, o movimento “Diretas Já” levou mais de um milhão e meio de pessoas nas ruas que reinvindicavam eleições diretas para presidente – que acabou parcialmente frustrado, quando Tancredo Neves fora eleito indiretamente pelo colégio eleitoral, mas a excitação com o futuro da sociedade permaneceu viva. Ainda em um paralelo com Woodstock, a juventude estava animada e um festival de rock seria a festa ideal para coroar a vitória da democracia. Assim, com a fórmula perfeita em mãos, um grupo de artistas de elite somado a milhares de pessoas ávidas pela revolução, o Rock in Rio explodiu: em dez dias foram mais de 1,4 milhões de pessoas reunidas na Cidade do Rock, espaço construído especialmente para abrigar um evento dessa proporção.
Um império e seus riscos
Há muito tempo que o Rock in Rio deixou de representar um evento de música no Rio de Janeiro. Virou marca, foi exportado para três países e acumula um saldo positivo invejável em qualquer mercado. Em 17 edições já foram registradas mais 8,5 milhões de pessoas. Tudo sobre o Rock in Rio é grandioso: a estrutura monumental que é montada a cada nova versão do festival, os ingressos que se esgotam em horas e os nomes de peso mundial são algumas das coisas que caracterizam o espetáculo, mas que também pode custar sua ruína. Apesar da solidez, erguer um festival com essas proporções e que mantenha-se relevante – e rentável – é um desafio enorme para a sua organização.
Sobre Luis Justo – CEO Rock in Rio
Engenheiro com pós-graduação em gestão de negócios, Luis Justo foi CEO da Osklen durante 11 anos, após um início de carreira no mercado financeiro e em consultoria internacional. CEO do Rock in Rio desde 2011, depois de passar por vários mercados, conduziu o ambicioso projeto de implementar a marca também nos Estados Unidos – maior mercado de entretenimento do mundo. Com desafios que vão desde a gestão da equipe, orçamentos, processos até a estruturação de operações de fusão e aquisições com sócios internacionais, a meta de Luis Justo é audaciosa: transformar o maior evento de música do mundo na maior marca de música do mundo.
Internacionalização do Festival
O Rock in Rio foi internacionalizado em 2004, com a primeira edição na cidade de Lisboa, em Portugal. Participaram mais de 70 artistas ao longo dos 5 dias de festival. O evento recebeu mais de 385 mil espectadores. Em 2006, foi realizada a segunda edição do projeto no mesmo local.
Em 2008, a edição foi realizada em Madrid, na Espanha. No ano de 2015 ocorreu a primeira edição nos Estados Unidos, contando com um público de 170 mil pessoas na cidade de Las Vegas.
Até 2023, o Rock in Rio pretende registrar passagem por 6 nações estrangeiras. Além dos 3 países citados acima, a intenção do festival é também acontecer na Alemanha, China e Argentina.
Internacionalização de Negócios
A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.
Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?
Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:
– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?
– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?
– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?
– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?
– Já possui toda documentação e certificações necessárias?
Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae
O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.
Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.
Entre em contato com o Sebrae MT
Telefone: 0800 570 0800 / (65) 3648-1295
Email: internacional@mt.sebrae.com.br
Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br
Fonte: depoimento Luis Justo – CEO Rock in Rio durante o Fórum Sebrae de Negócios, edição 2018 (1 e 2 de agosto), em Cuiabá-MT. Números do festival extraídos do portal do Rock in Rio. Fatos históricos complementares portal IG Gente.
Maiores informações podem ser obtidas no site www.rockinrio.com
O evento contou com a participação de várias empresas que puderam conversar com outros países para demonstrar seus produtos.
O Sebrae MT realizou recentemente o Fórum Sebrae de Negócios em Cuiabá que teve em sua programação a rodada internacional de negócios. O evento contou com a participação de várias empresas que puderam conversar com outros países para demonstrar seus produtos.
Conversamos com diversos empresários e executivos e vamos trazer um pouco sobre o setor da castanha e panificação.
Inovam Brasil (castanha do Brasil)
A Inovam Brasil, presente no evento, atua desde 2004 com produção de castanha-do-brasil (atual nomenclatura da castanha-do-pará). Desde 2012, a empresa exporta seus produtos para outras localidades, incluindo os Estados Unidos e a União Européia. A Inovam está localizada em Ji Paraná, no estado de Rondônia, na BR-364 com fácil acesso logístico aos portos de Manaus, Sul e Sudeste e também possui unidade estratégica em Mato Grosso.
O gerente de vendas internacionais, Lucas Santana disse que o mercado internacional é algo estratégico para a empresa que trabalha.
“O Sebrae de Mato Grosso nos convidou para participar da rodada de negócios e tivemos ótimos resultados. Agradecemos muito a toda a equipe pelo apoio, ensinamentos e realização do evento. O mercado internacional traz grandes oportunidades de negócios para a Inovam”, ressalta Lucas Santana.
Por outro lado, o gerente pontua que vender no mercado estrangeiro é algo que precisa de cuidado e planejamento.
“Para vender em outros países a empresa tem que passar por um processo burocrático, certificações, habilitação em órgãos competentes e seguir critérios internacionais. Tudo isso começou a acontecer na Inovam devido a um planejamento estratégico que fizemos, pois não é algo tão simples assim”, alerta.
No entanto, como o Brasil está vivenciando uma crise, exportar acaba sendo uma alternativa de encontrar compradores para o seu produto em novos mercados, destaca Lucas.
“Com a exportação são abertas infinitas possibilidades, não ficando restrito a problemas econômicos do nosso país. Vale lembrar que o nível de competitividade aumenta e precisa ficar sempre de olho na qualidade do produto e nos concorrentes, que passam a ser globais a partir do momento que você internacionaliza”, ressalta.
A empresa vende castanhas em embalagens de 50, 250, 500 gramas e 1 Kg. Também em formato a granel que pode chegar a 20 Kg.
Para exportar a castanha Lucas comenta que é necessário ter habilitação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa, além de outros critérios.
“É preciso ter um fluxo de produção que não haja contaminação cruzada entre área limpa e área suja, requisitos de treinamentos de funcionários, laboratório interno com análises e amostras credenciadas pelo Mapa, entre outras coisas. Quando a gente exporta sofremos uma fiscalização mais rigorosa, não apenas de acordo com os padrões brasileiros, mas também do país que se pretende exportar. É preciso também entender a legislação sanitária do país”, comenta Lucas.
Sendo assim, de acordo com cada lugar exportado é criado um protocolo de fiscalização e regra sanitária diferente.
O gerente de vendas internacionais da Inovam disse que também é necessário adaptar a embalagem do produto de acordo com o país.
“Em alguns casos, como na União Européia temos que ajustar a embalagem especificando que protege o produto contra o calor e o material não pode ser de plástico comum, tem que ser aluminizada à vácuo, que também evita contaminação da castanha, pois não interage com microorganismos”, disse.
O visual da embalagem também é preciso adaptar, segundo Lucas.
“Em alguns países a embalagem não pode ser tão transparente e sim um pouco mais brilhosa”, completa.
Lucas finaliza dizendo que a partir do momento que a empresa exporta são abertas oportunidades de melhoria interna também.
“A exportação é uma oportunidade única que te faz crescer não só financeiramente, mas profissionalmente, pois é necessário atender alguns requisitos e evoluir constantemente. Quando você atinge um padrão de qualidade da União Européia ou americano, você está elevando o seu produto para outro patamar. Com isso, a empresa acaba aumentando a escala de produção, qualidade, além de ter um fluxo financeiro mais atrativo que te dá possibilidade de investir no seu negócio. Vale lembrar que é preciso ter um respaldo financeiro, pois o período entre a compra da matéria prima, produção, venda, despacho no porto e recebimento do pagamento pode demorar uns 4 meses”, destaca Lucas Santana.
Pão Nobre (pães e pão de queijo)
A indústria Pão Nobre, localizada em Cuiabá, estreou sua participação neste formato de evento internacional durante o Fórum Sebrae de Negócios. Em outra ocasião, já expôs seus produtos para empresas de Mato Grosso com o apoio também do Sebrae MT.
A diretora administrativa, Mariana Durigan destaca que após 5 anos de trabalho intenso de estruturação e crescimento, hoje a Pão Nobre está num novo momento de mercado. Atualmente 60 colaboradores trabalham na indústria.
A empresa comercializa produtos congelados como pão de queijo, biscoito de queijo, pão francês e massa doce. Devido à boa aceitação pelos consumidores locais, a Pão Nobre hoje vende para padarias, supermercados e mercadinhos de várias cidades de Mato Grosso, incluindo Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, São José dos Quatro Marcos, Mirassol D’Oeste entre outros municípios do estado.
“Além das cidades do interior há dois anos estamos pensando em ampliar nossas vendas para o mercado internacional. Como antes não tínhamos a credibilidade do Sebrae para nos ajudar, não demos sequência, pois surgiram várias dúvidas” disse Mariana.
Com o suporte que o Sebrae MT está oferecendo à empresa, Mariana disse que agora se sente mais tranquila para avançar nessa etapa do comércio internacional.
“É importante conhecer a legalização, normas e adaptações para vender no mercado exterior”, completa.
A diretora administrativa tem pesquisado bastante sobre o Canadá e pretende começar as exportações por esse país. Questionada sobre o continente asiático, Mariana disse que na China não visualiza muito mercado, devido ao fato dos chineses não terem familiaridade com o pão de queijo, principal produto da Pão Nobre.
Desafios
A empresa enfrenta desafios, assim como outros concorrentes que atuam neste mercado.
“A farinha de trigo que utilizamos é importada da Argentina e devido às variações cambiais e quebra de safra nacional tivemos uma alta de preços muito forte da matéria prima. Essa escassez no mercado local de uma farinha mais específica para congelamento atrapalha as indústrias que atuam no ramo, devido a essas possíveis oscilações. Não podemos fabricar nosso pão francês com farinha nacional”, ressalta Mariana.
Já para produzir o pão de queijo, a empresa compra queijo de produtores de Mato Grosso, mas enfrenta a falta de legalização do setor.
“Possuímos um critério rigoroso da qualidade do produto e não dá para comprar matéria prima de qualquer fornecedor. Temos uma Engenheira de Alimentos que fiscaliza a qualidade do que fabricamos para eliminar os riscos ao consumidor final”, finaliza.
Internacionalização
A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.
Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?
Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:
– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?
– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?
– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?
– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?
– Já possui toda documentação e certificações necessárias?
Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae
O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.
Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.
Entre em contato com o Sebrae MT
Telefone: (65) 3648-1222 / 3648-1295
Email: internacional@mt.sebrae.com.br/atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br
Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br
Fonte: depoimento de Lucas Santana, gerente de vendas internacionais da Inovam Brasil e Mariana Durigan, diretora administrativa da indústria Pão Nobre Alimentos, durante a rodada internacional de negócios do Fórum Sebrae de Negócios, edição 2018 (1 e 2 de agosto), em Cuiabá-MT.
Maiores informações podem ser obtidas no site www.negociosglobais.com.br
A Coopernova tem como alvo de exportação os países da América do Sul, entre eles Colômbia, Peru e Bolívia, além do continente europeu, incluindo Reino Unido, Noruega e França.
A Coopernova – Cooperativa Agropecuária Mista Terranova esteve presente na rodada internacional de negócios realizada pelo Sebrae MT no mês de agosto deste ano. A rodada ocorreu simultaneamente ao Fórum Sebrae de Negócios, maior evento de negócios de Mato Grosso que contemplou sua terceira edição em 2018.
Com grande relevância na região norte do estado, a Coopernova é a maior cooperativa de agricultores familiares do Centro Oeste e atua em 32 municípios de Mato Grosso e 3 do Pará. Este ano, foram iniciados estudos internos para internacionalizar os produtos dos associados a partir de 2019.
O vice-presidente da Coopernova, Milton José Dalmolin disse ao Sebrae MT durante a rodada internacional de negócios que a cooperativa está estudando as exigências e procedimentos de exportação e quais tipos de produtos possuem bom potencial para comércio exterior.
“Até o mês de novembro deste ano vamos inaugurar mais uma fábrica de laticínios para trabalhar com leite em pó, soro em pó e leite condensado. Esses produtos que estamos estudando a exportação”, disse Milton.
Atualmente, Mato Grosso possui apenas uma indústria pequena de soro em pó, segundo o vice-presidente da cooperativa. Muitos produtos consumidos no estado vêm de Rondônia, Paraná e Santa Catarina.
Além do mercado estadual e outros países, com a abertura de uma nova fábrica de laticínios a cooperativa também planeja comercializar no Norte e Nordeste do Brasil.
“No Nordeste pensamos em vender um composto lácteo, que é uma parte de soro e outra de leite. Já no Norte, tem muitos municípios que não têm energia elétrica, portanto, o leite em pó e o soro em pó têm um mercado promissor por lá”, visualiza Milton.
Além dos lácteos, a cooperativa também atua com polpa de frutas e pretende intensificar as exportações dos produtos congelados.
No passado, alguns associados exportaram polpa de frutas, mas não de forma intensa e organizada como planeja a cooperativa para acontecer a partir do próximo ano.
“Estamos em busca de conhecimento para aprender a exportar da forma correta e saber como o mercado se comporta. Dependemos de parceiros e empresas para isso acontecer”, completa.
A Coopernova tem como alvo de exportação os países da América do Sul, entre eles Colômbia, Peru e Bolívia, além do continente europeu, incluindo Reino Unido, Noruega e França.
Na Europa, a cooperativa deve exportar polpa de frutas e castanhas, que segundo Milton é o que mais atrai os europeus.
“Têm muitas frutas produzidas em Mato Grosso que não existem por lá, mas como são produtos congelados temos que estudar como fazer a logística para chegar com boas condições nos países de destino”, comenta Milton.
Entre algumas frutas apreciadas pelos europeus que podem ser exportadas por meio das polpas congeladas de Mato Grosso são: abacaxi, acerola, maracujá, cupuaçu, graviola e manga.
No continente europeu, além dos países do Reino Unido, a cooperativa visa ampliar relações comerciais com a Noruega e França.
O maior desafio da cooperativa hoje em dia para realizar a venda dos produtos dos associados para outros países é a parte burocrática, entendimento da legislação de cada lugar, tipo de embalagem, qual o volume de produção, entre outros fatores relacionados ao comércio internacional.
“Cada país tem uma questão. Por exemplo, mandar queijo e leite em pó para Grã Bretanha nem pensar, pois existe um protecionismo dos produtos daquela região”, comenta o vice-presidente da Coopernova.
Suporte
A Coopernova teve contato com o Sebrae MT recentemente para implementar ações em várias áreas da cooperativa que devem ser realizadas por etapa, segundo Milton Dalmolin. Inclusive deve haver a implantação de um departamento internacional para cuidar das questões de comércio exterior e ampliar os negócios dos associados.
Coopernova
A Coopernova – Cooperativa Agropecuária Mista Terranova, foi fundada em 31 de Outubro de 1987, por desmembramento da Coopercana – Cooperativa Agropecuária Mista Canarana Ltda, por 201 associados.
Atualmente é a maior cooperativa de agricultura familiar do Centro Oeste com cerca de 2.600 associados em 32 municípios do estado de Mato Grosso e 3 do Pará.
A sede administrativa está localizada no município de Terra Nova do Norte, extremo norte de Mato Grosso, distante 650 Km da capital do estado, Cuiabá.
O foco principal da cooperativa está relacionado à produção de leite e derivados, polpa de frutas e produtos agropecuários. Possui um parque agroindustrial constituído de indústria de laticínios, fábrica de ração e suplementos minerais, além de indústria de beneficiamento de frutas com o objetivo de industrializar a produção.
Internacionalização
A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.
Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?
Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:
– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?
– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?
– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?
– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?
– Já possui toda documentação e certificações necessárias?
Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae
O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.
Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.
Entre em contato com o Sebrae MT
Telefone: 0800 570 0800/ 3648-1295
Email: internacional@mt.sebrae.com.br/atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br
Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br
Fonte: depoimento de Milton José Dalmolin – vice presidente da Coopernova – Cooperativa Agropecuária Mista Terranova durante a rodada internacional de negócios do Fórum Sebrae de Negócios, edição 2018 (1 e 2 de agosto), em Cuiabá-MT.
Maiores informações podem ser obtidas no site da cooperativa www.coopernova.com
O empresário que mora em Cuiabá-MT ‘abriu a cabeça’ para o mercado internacional e com apenas 6 meses de atividade a empresa mato-grossense já exporta para outros países
Mesmo diante de uma concorrência desleal, com produtos sendo vendidos abaixo do preço de mercado, menor qualidade e embalagens inadequadas para o consumo, Emanuel Pereira Borges, sócio-proprietário da Bio Borges Alimentos, não desanimou em sua trajetória no segmento de castanhas e açaí em pó.
O empresário que mora em Cuiabá-MT ‘abriu a cabeça’ para o mercado internacional e com apenas 6 meses de atividade a empresa mato-grossense já exporta para outros países.
“Participei de 3 rodadas de negócios do Sebrae e enxerguei possibilidade comercial lá fora. Comecei a vender castanha-do-pará e açaí em pó para os Estados Unidos e tem sido bem melhor do que o mercado interno, onde os concorrentes vendem abaixo do preço e muitas vezes de forma irregular”, disse Emanuel.
Segundo ele, os concorrentes vendem a castanha a granel por R$ 30/Kg enquanto o empresário vende a R$ 50/Kg, porém de forma regularizada, com nota fiscal, cumprindo as exigências sanitárias de produção e embalagem. Isso faz com que o seu custo seja mais elevado.
“Existem muitas fábricas de fundo de quintal que atrapalham o mercado vendendo abaixo do preço, sem nota fiscal e embalagem inadequada que pode ser até prejudicial para o consumidor, porque não tem higiene”, questiona.
O empresário ‘pegou o gosto’ pelo mercado internacional no ramo florestal, antes mesmo de atuar com a venda de castanhas e açaí em pó. Sua empresa já vendeu madeira para Tailândia.
No ramo atual vende cerca de 2 toneladas por mês de castanha-do-pará e açaí em pó para os Estados Unidos, sendo 1 tonelada de cada produto.
Ainda em 2018, Emanuel pretende ampliar as exportações para a China, França e Portugal.
Com relação à castanha-do-pará, sua empresa produz a oleaginosa com o apoio de 10 funcionários em Juína-MT. Já o açaí em pó, vem do estado do Pará e ele revende para outras empresas comercializarem. As margens de lucro estimadas são de 20% e 10% respectivamente.
Emanuel disse que está animado com as vendas ao exterior. Este ano também participou da rodada internacional ocorrida durante o Fórum Sebrae de Negócios, evento realizado no mês de agosto pelo Sebrae MT em Cuiabá.
Mercado da castanha-do-pará
Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), em 2016, as exportações brasileiras de castanha-do-pará, também conhecida como castanha-do-brasil, somaram 8.498 toneladas, bem abaixo das 21.481 toneladas do ano anterior. Os dados são considerados conservadores pelo mercado já que parte da venda para o exterior não é oficial.
Nesta última safra, em 2017, a castanha-do-pará praticamente sumiu do mercado, o que fez com que seu preço disparasse, chegando a valores de até R$ 120 reais a lata nas florestas do Acre e do Mato Grosso. No sul do Amapá, um hectolitro (5 latas) chegou a ser comercializado por R$ 750 reais.
“A valorização observada nesta safra é reflexo da queda brusca na produção, que aconteceu em um momento de crescimento do mercado”, analisa o pesquisador da Embrapa Amapá Marcelino Guedes. Há relatos de extrativistas, que coletam a castanha há décadas, de que nunca viram algo assim.
A safra de castanha-do-pará registrou em 2017 uma redução de cerca de 70% em relação a 2016. A produção esperada, segundo pesquisadores da Embrapa que atuam na Amazônia, é de 10 mil toneladas, enquanto as últimas médias anuais vinham variando entre 20 mil e 40 mil toneladas. A queda da produção fez o preço da lata (11 Kg) da castanha, que em 2016 custava em média o valor de R$ 50 reais, saltar para R$ 120 reais nas florestas de algumas regiões. Pesquisadores apontam alterações no regime de chuvas como a principal causa dessa queda.
A queda da produção atingiu também outros países produtores, como a Bolívia e o Peru. A falta de chuvas na América do Sul, devido ao evento climático El Niño, prejudicou o desenvolvimento da safra.
Já para pesquisadores da Embrapa, o desmatamento na Amazônia é uma das causas da baixa produtividade. A castanheira produz mais em florestas conservadas, que possuem abundância de polinizadores e condições microclimáticas ideais. Isso sem falar que mais desmatamento pode significar menos chuvas e aumento da ocorrência de queimadas, o que causa impacto a qualquer tipo de atividade extrativista vegetal e agropecuária.
O estado de Mato Grosso também sofreu nesse período citado. Para recuperar a produção de Mato Grosso, entidades se organizaram para apoiar associações e cooperativas nas etapas de coleta, armazenamento, seleção e beneficiamento das amêndoas. Uma dessas iniciativas é o projeto Poço de Carbono Juruena, que está sendo retomado pela Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena – Aderjur, com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental e do Governo Federal.
O projeto irá apoiar tanto a produção de castanha do extrativismo na floresta, em vários municípios do Noroeste do Estado, quanto o plantio de novas mudas de espécies nativas em áreas de assentamento e de pequenas propriedades do município de Juruena.
Conforme a Embrapa, alguns experimentos-pilotos com plantios de castanheiras já são feitos no Acre, em Rondônia e Mato Grosso. A intenção é acelerar a produção em sistemas agroflorestais.
A demanda crescente do consumidor, que vê na castanha uma aliada na prevenção de doenças, não acompanha a capacidade da floresta de gerar tantos frutos. Além da indústria alimentícia, a castanha-do-pará também é matéria-prima para a produção de cosméticos e com o passar do tempo pode ter aumento no consumo.
Mercado do Açaí
O açaí foi introduzido no mercado nacional durante a década de 1980. O uso e consumo de derivados da fruta originária da região norte do Brasil virou mania entre os praticantes de atividades físicas porque vale por uma refeição. O consumo de açaí se popularizou no Brasil a partir do final da década de 1990.
Tipicamente brasileiro, o açaí é cultivado principalmente no Pará. Outros estados próximos, como Maranhão, Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, também estão expandindo o cultivo tanto para o consumo interno como para exportação.
A comercialização da polpa do açaí vem crescendo na Região Amazônica, no mercado nacional e até mesmo no internacional, onde o produto passou a ocupar lugar de destaque entre os consumidores de polpas de frutas.
Na maioria das regiões do Brasil, o consumo do fruto acontece através da polpa, que possui gosto bastante atraente ao paladar. A alta procura também deve-se ao fato do açaí possuir poder antioxidante, que combate os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células.
Apesar de ser consumido gelado, o açaí não sofre com problemas de sazonalidade. Ou seja, ele possui boa demanda tanto no inverno quanto no verão.
Em 2015, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), somente o estado do Pará colheu mais de 1 milhão de toneladas de açaí em uma área extrativista e cultivada de 154 mil hectares. A venda dos frutos injetou cerca de R$ 1,8 bilhão na economia local em apenas um ano.
Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) dão conta de que as atividades de extração, transporte, comercialização e industrialização de frutos e palmito de açaizeiro são responsáveis pela geração de 25 mil empregos diretos e geram anualmente mais de R$ 40 milhões em receitas. A entidade estima, ainda, que 500 toneladas de açaí sejam consumidas mensalmente no Rio de Janeiro, 150 toneladas em São Paulo e outras 200 toneladas nos demais estados brasileiros.
Há alguns anos na Europa, o produto chegou em formato de polpa, sucos e até o açaí batido e servido na tigela, com textura cremosa. Em países como Portugal e Espanha, o insumo já é encontrado em supermercados e redes de lojas de produtos orgânicos.
Em Mato Grosso, o açaí vem se tornando cada vez mais popular, principalmente por ser um produto refrescante, assim como o sorvete. Por ser um alimento nutritivo e de base mais natural tem se tornado hábito entre os consumidores, principalmente para o público mais jovem.
Açaí em Pó
O açaí se popularizou no Brasil e vem conquistando cada vez mais espaço mundialmente, com exportação para diversos países. O que nem todo mundo sabe é que a fruta, popularmente consumida em creme, também pode ser comercializada em pó, com inúmeras aplicações nas indústrias de alimentos, bebidas e suplementos.
É importante lembrar que, na grande maioria dos casos, o açaí em pó não é destinado ao consumidor final, mas sim à indústria, utilizado como matéria-prima para a fabricação de barras de cereais, cookies, granola, sobremesas, pães, bolos, entre outros itens do setor de alimentos e bebidas.
Internacionalização
A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.
Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?
Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:
– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?
– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?
– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?
– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?
– Já possui toda documentação e certificações necessárias?
Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae
O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.
Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar em todo o processo. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.
Entre em contato com o Sebrae MT
Telefone: (65) 3648-1295 | 0800 570 0800
Email: internacional@mt.sebrae.com.br
Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br
Fonte: depoimento de Emanuel Pereira Borges, sócio-proprietário da Bio Borges Alimentos. Dados de Mercado: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Embrapa, Poço de Carbono de Juruena, Portal do Franchising, Blue Macaw Flora e Sebrae.
Maiores informações podem ser obtidas no site www.negociosglobais.com.br
Outras duas cidades no estado da Flórida (Tampa e Sarassota) já possuem unidade operacional da marca
Com quase 500 unidades abertas no Brasil, o Chiquinho Sorvetes iniciou seu processo de internacionalização em 2017 nos Estados Unidos. Este ano, deve abrir a terceira loja na cidade de Miami. Outras duas cidades no estado da Flórida (Tampa e Sarassota) já possuem unidade operacional da marca.
Ao invés de exportar o produto do Brasil, a empresa optou por homologar fornecedores locais facilitando o processo de fabricação e distribuição no país americano.
Embora as pessoas achem que o Brasil é o “rei da burocracria”, o empresário Isaias Bernardes de Oliveira, sócio-proprietário do Chiquinho Sorvetes e filho do fundador Francisco Olinto de Oliveira (Sr. Chiquinho), disse recentemente em Cuiabá-MT, que o americano é bem criterioso em todos os processos de abertura e regularização empresarial. “Tivemos que contratar um escritório de advocacia e contabilidade especializado para nos ajudar no processo de internacionalização. Todas as etapas de regularização nos Estados Unidos são vinculadas e não existe o famoso jeitinho brasileiro, é bem exigente por lá”, comenta.
Com relação às adaptações da marca e branding internacional, a empresa de sorvetes deve manter nos Estados Unidos o nome Chiquinho, mas ajustou a palavra “Ice Cream” dando mais destaque nas embalagens e investiu no layout de loja para facilitar o entendimento dos consumidores americanos sobre o ramo de atividade da empresa.
O empresário relatou sua experiência de mercado no início do mês de agosto deste ano, no Fórum Sebrae de Negócios realizado no Centro de Eventos Pantanal em Cuiabá-MT.
O Chiquinho Sorvetes foi fundado em 1980 na cidade de Frutal, no estado de Minas Gerais. Como a maioria dos negócios, também enfrentou dificuldade nos primeiros anos de vida. Devido à insuficiência do mercado consumidor, em 1985 mudou suas instalações para o município de Guaíra, interior de São Paulo.
Na época Isaias, filho do fundador “Chiquinho”, tinha apenas 18 anos e nenhuma experiência no mundo dos negócios, mas com muita vontade e determinação começou a aprender e vencer os desafios.
Estruturação e Expansão
Após 35 lojas, em meados do ano 2000 começou um processo de estruturação da comunicação, melhorando a marca e o visual das lojas, além do sistema de tecnologia e distribuição.
Em 2010 começou a franquear a marca. No ano seguinte, também abriu a primeira loja conceito em São José do Rio Preto-SP com um visual moderno e arrojado.
A partir de então, o Chiquinho Sorvetes começou a crescer exponencialmente ano após ano. Em 2010 (80 lojas), 2011 (112 lojas), 2012 (143 lojas), 2013 (204 lojas), 2014 (269 lojas), 2015 (365 lojas), 2016 (405 lojas), 2017 (432 lojas) e em 2018, tem a expectativa de alcançar entre 480 e 500 lojas abertas.
A rede possui hoje mais de 10.000 funcionários e 120 produtos no mix de combinações de sabores para os consumidores.
O Chiquinho Sorvetes está entre as 50 maiores redes de franquias do país, de acordo com dados da ABF. Ao todo, a marca tem 460 unidades espalhadas pelo Brasil.
A rede também tem um plano de crescimento bastante atrativo para os próximos anos. Segundo o site da marca, a expectativa é que a empresa cresça 81% até o ano de 2020.
Como o crescimento se acelerou nos últimos anos o grupo Chiquinho resolveu criar seus próprios fornecedores estratégicos. “Tínhamos problemas de entrega em logística, projetos de arquitetura, comunicação, tecnologia entre outras coisas. Apesar de termos contratado bons fornecedores eles não conseguiram acompanhar nosso ritmo”, disse Isaias.
Hoje o grupo empresarial também possui a OLP Logística e Armazém, a IB Foods distribuidora, a Bitencourt agência de publicidade, a ITF Tecnologia, a Oca Urbana projetos de arquitetura e o restaurante DAI. As empresas fazem parte da diversificação de negócios e verticalização.
A verticalização do negócio ocorreu sob o ‘guarda-chuva’ da holding CHQ Companhia de Franchising. O empresário explica que com essa mudança estratégica e abertura de empresas próprias para fornecer os serviços para o Chiquinho Sorvetes gerou uma melhoria operacional em todas as fases do processo.
“Os franqueados compram direto da indústria e fazemos a logística de forma mais eficaz. Os projetos de arquitetura que demoravam quase 2 meses ficam pronto em 15 dias. O sistema de tecnologia é adaptado à nossa realidade. A agência de publicidade cuida de forma exclusiva da nossa comunicação. Com a abertura de empresas próprias para serem fornecedores do Chiquinho Sorvetes assumimos mais o controle das operações”, comenta Isaias.
O Chiquinho Sorvetes conquistou selos de excelência da ABF Franchising nos anos de 2013, 2014, 2015, 2016 e 2018.
Mercado e Crescimento de Franquias
A franquia Chiquinho Sorvetes está se consolidando no mercado com a venda de um dos produtos queridinhos do brasileiro: o sorvete.
A Euromonitor International apurou que o mercado de sorvetes brasileiro faturou 14,9 bilhões de reais em 2016, o que representa um crescimento de 5,2% em relação a 2015. O consumo foi de 547,8 milhões de litros do produto. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS) o consumo de sorvete foi de 4,86 litros por pessoa em 2016.
Dentro do mercado de franquias, o segmento também apresenta números positivos. O setor de alimentação é um dos mais fortes no franchising nacional: segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), no primeiro trimestre de 2017 o faturamento das franquias de alimentação cresceu 6% e chegou a 9,935 bilhões de reais. O número de unidades franqueadas também subiu, aumentando em 2%.
Em relação ao mercado geral de franquias, a ABF disse que em 2017 foi registrado crescimento de 8%, atingindo 163 bilhões de reais, resultado positivo se levado em consideração os números da economia: PIB registrado em 1% e IPCA de 2,95%.
O presidente da ABF, Altino Cristofoletti, comentou que grande parte do bom desempenho do setor no ano passado se deve ao trabalho interno realizado pelas redes, que não pararam de investir em geração de emprego, expansão das unidades e conhecimentos em tecnologia e inovação. Mais de um 1,2 milhão de pessoas foram empregadas no franchising brasileiro em 2017.
Se comparado a 2016, o número das unidades franqueadas também registrou aumento, chegando a 145 mil de unidades espalhadas por todo o país. A ABF informou que o país passa por um momento interessante, em que a média de unidades franqueadas por marca é de 50, um resultado expressivo e que demonstra amadurecimento do setor.
“Comparado à média de unidades dos Estados Unidos e ao Japão, o franchising brasileiro está caminhando para atingir tal nível de crescimento e maturidade”, comenta o presidente da ABF. Nos Estados Unidos e no Japão, a média é de 200 unidades por marca.
Altino ressalta que um novo movimento, que se tornará tendência no franchising do país, é o investimento em multifranqueados. “Começam a se estruturar dentro das marcas a presença dos multifranqueados. Queremos investir neste tipo de empreendedor para que sejam experts em gestão das redes brasileiras”, complementa.
Para 2018, a ABF projeta que a economia continuará se estruturando e o faturamento cresça em torno de 9% a 10%. O número de unidades franqueadas deve crescer em 3% e a previsão é que as redes do país permaneçam estáveis e a geração de empregos atinja a meta de 3% durante todo o ano.
Interiorização
O movimento de interiorização, registrado também em 2016, continuou presente em todo o ano de 2017. Diversas marcas impulsionam investimento para as cidades do interior do país, o que permite que o segmento atinja mais de 600 arranjos locais econômicos.
A forte presença de marcas fora das capitais permite que as empresas visualizem pólos importantes em outras cidades, que têm boa estrutura para receber unidades franqueadas diversas.
Inovação
No estudo sobre o progresso de inovação no Brasil, foram avaliadas as condições para ocorrência de inovação nas franquias, o esforço desempenhado pelas marcas entre os anos de 2014 e 2016 e os resultados obtidos a partir da inovação.
Ficou registrado que a maioria das redes de franquia introduziu estratégias de inovação significativas, entre 2014 e 2016. Das 198 empresas que participaram do estudo, apenas 8,2% não introduziram produto ou serviço novo durante estes dois anos. A adaptação de produtos e serviços também foi uma estratégia dominante, em 45% das empresas adotaram.
O marketing, a estética e o desenho dos produtos e serviços foram outras questões que receberam impulsionamento durante o período de análise.
A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.
Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?
Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:
– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?
– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?
– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?
– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?
– Já possui toda documentação e certificações necessárias?
Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae
O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.
Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar em todo o processo. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.
Entre em contato com o Sebrae MT
Telefone: (65) 3648-1222 / 3648-1295
Email: internacional@mt.sebrae.com.br/atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br
Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br
Fontes: Elaborado por Sebrae MT. Pesquisas: Depoimento Isaias Bernardes de Oliveira, sócio-proprietário do Chiquinho Sorvetes durante Fórum Sebrae de Negócios, edição 2018 (1 e 2 de agosto). Pesquisas complementares: Associação Brasileira de Franchising (ABF), Euromonitor International, Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS), Guia Franquias de Sucesso.
Maiores informações podem ser obtidas no site www.chiquinho.com.br
Foram exportados o total de US$ 8.654.813.146 (+7,57) e importados US$ 562.174.093 (-29,51%), contabilizando todos os tipos de produtos.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), a balança comercial de Mato Grosso apresentou alta no primeiro semestre deste ano, comparando o mesmo período do ano anterior, registrando um saldo acumulado de janeiro a junho de 2018 de US$ 8.092.639,05.
Foram exportados o total de US$ 8.654.813.146 (+7,57) e importados US$ 562.174.093 (-29,51%), contabilizando todos os tipos de produtos.
Exportação (Fator Agregado)
Do total de US$ 8.654.813.146 de exportações, veja a distribuição por fator agregado na moeda americana/FOB:
Básicos: US$ 8.306.659.100
Semimanufaturados (A): US$ 266.074.263
Manufaturados (B): US$ 82.079.783
Industrializados (A+B): US$ 348.154.046
Importação (Fator Agregado)
A seguir, do total de US$ 562.174.093 de importações, confira como ficou a divisão por fator agregado na moeda americana/FOB:
Básicos: US$ 10.737.809
Semimanufaturados (A): US$ 208.139.296
Manufaturados (B): US$ 343.296.988
Industrializados (A+B): US$ 551.436.284
Sazonalidade
O mês de maior volume nas exportações de Mato Grosso este ano ocorreu em maio, totalizando US$ 1.854.585.222. Já nas importações, o mês mais expressivo foi junho, registrando US$ 118.424.160.
No entanto, se compararmos este ano com o primeiro semestre do ano anterior, a variação mais positiva das exportações aconteceu em março (+81,84%) e as importações tiveram maior pico em abril (29,31%).
A maior variação negativa de exportações ocorreu no mês de junho (-18,35%). Nas importações, o mês que mais oscilou negativamente foi maio (-8,08%).
Setores (Exportação)
Bens de Capital
O setor de bens de capital (exceto equipamento de transporte de uso industrial) registrou US$ 398.421 do total exportado.
Bens de Consumo
O setor de bens de consumo atingiu US$ 557.812.266 do volume de exportação, sendo US$ 557.763.274 na categoria de não duráveis e US$ 48.992 duráveis.
Bens Intermediários
O setor de bens intermediários totalizou US$ 8.096.598.459, sendo US$ 5.703.567.606 de alimentos e bebidas destinados a indústria, US$ 2.393.029.126 de insumos industriais e US$ 1.727 de peças e acessórios de equipamentos de transporte.
Os combustíveis e lubrificantes representaram US$ 4.000 das exportações do primeiro semestre deste ano.
Setores (Importação)
Bens de Capital
O setor de bens de capital registrou US$ 47.175.083, sendo US$ 38.613.806 da categoria de bens (exceto equipamento de transporte de uso industrial) e US$ 8.561.277 de equipamentos de uso industrial.
Bens de Consumo
O setor de bens de consumo atingiu US$ 1.919.665 do volume de importação, sendo US$ 1.237.277 na categoria duráveis e US$ 682.388 não duráveis.
Bens Intermediários
O setor de bens intermediários totalizou US$ 505.942.351, sendo US$ 499.115.177 de insumos industriais, US$ 6.639.364 de peças e acessórios de equipamentos de transporte e US$ 187.810 de alimentos e bebidas destinados a indústria.
Os combustíveis e lubrificantes representaram US$ 7.136.994 das importações do primeiro semestre deste ano.
Blocos econômicos de destino (Exportação)
Os principais blocos econômicos de destino foram a Ásia e União Européia.
- Ásia (Exclusive Oriente Médio): US$ 5.412.828.068 (62,54%)
- União Européia: US$ 1.610.400.971 (18,61%)
- Oriente Médio: US$ 634.760.231 (7,33%)
- Sem agrupamento específico: US$ 361.936.171 (4,18%)
- Associação Latino Americana de Integração – ALADI: US$ 263.069.480 (3,04%)
Demais Blocos: US$ 371.818.225 (4,30%)
Países de destino (Exportação)
O principal país de destino foi a China, com mais de 40% no volume total.
- China: US$ 3.567.545.746 (41,22%)
- Países Baixos (Holanda): US$ 507.869.050 (5,87%)
- Irã: US$ 498.347.341 (5,76%)
- Tailândia: US$ 490.196.766 (5,66%)
- Espanha: US$ 433.268.643 (5,01%)
- Turquia: US$ 301.566.967 (3,48%)
- Indonésia: US$ 286.671.041(3,31%)
- Vietnã: US$ 230.659.652 (2,67%)
- Hong Kong: US$ 177.633.720 (2,05%)
- Egito: US$ 127.343.956 (1,47%)
- Japão: US$ 120.706.721 (1,39%)
- Índia: US$ 112.029.903 (1,29%)
- Itália: US$ 105.647.079 (1,22%)
- Alemanha: US$ 103.983.425 (1,20%)
- México: US$ 103.200.217 (1,19%)
- Bélgica: US$ 100.671.750 (1,16%)
- Reino Unido: US$ 95.279.161 (1,10%)
- Malásia: US$ 89.019.997 (1,03%)
- Paquistão: US$ 83.237.252 (0,96%)
- Taiwan (Formosa): US$ 81.359.722 (0,94%)
- Bangladesh: US$ 77.740.658 (0,90%)
- Portugal: US$ 77.311.803 (0,89%)
- França: US$ 77.236.297 (0,89%)
- Noruega: US$ 73.717.469 (0,85%)
- Coreia do Sul: US$ 72.983.401 (0,84%)
- Argélia: US$ 59.819.655 (0,69%)
- Cuba: US$ 56.014.258 (0,65%)
- Romênia: US$ 54.833.453 (0,63%)
- Chile: US$ 46.876.180 (0,54%)
- Arábia Saudita: US$ 44.855.236 (0,52 %)
Demais países: US$ 397.186.627 (4,59%)
Blocos econômicos de destino (Importação)
Os principais blocos econômicos de destino foram das categorias sem agrupamento específico e Europa Oriental.
- Sem agrupamento específico: US$ 175.349.601 (31,19%)
- Europa Oriental: US$ 125.876.459 (22,39%)
- Oriente Médio: US$ 88.939.058 (15,82%)
- Ásia (Exclusive Oriente Médio): US$ 58.073.033 (10,33%)
- Associação Latino Americana de Integração – ALADI: US$ 39.699.002 (7,06%)
Demais Blocos: US$ 74.236.940 (13,21%)
Países de destino (Importação)
Estados Unidos é o principal país onde Mato Grosso importa, com mais de 16% no volume total.
- Estados Unidos: US$ 94.889.773 (16,88%)
- Canadá: US$ 79.544.726 (14,15%)
- Rússia: US$ 66.767.375 (11,88%)
- Belarus: US$ 59.109.084 (10,51%)
- China: US$ 52.677.857 (9,37%)
- Israel: US$ 33.093.995 (5,89%)
- Emirados Árabes Unidos: US$ 18.895.490 (3,36%)
- Paraguai: US$ 15.698.400 (2,79%)
- Catar: US$ 15.151.038 (2,70%)
- Marrocos: US$ 15.031.862 (2,67%)
- Bolívia: US$ 13.303.018 (2,37%)
- Alemanha: US$ 12.861.324 (2,29%)
- Países Baixos (Holanda): US$ 11.891.646 (2,12%)
- Nigéria: US$ 7.388.092 (1,31%)
- Egito: US$ 7.096.567 (1,26%)
- Argélia: US$ 6.441.601 (1,15%)
- Argentina: US$ 5.535.048 (0,98%)
- Oma: US$ 5.415.858 (0,96%)
- Arábia Saudita: US$ 5.304.188 (0,94%)
- Chile: US$ 4.721.691 (0,84%)
- Coveite (Kuweit): US$ 4.640.447 (0,83%)
- Líbano: US$ 3.260.570 (0,58%)
- Bahrein: US$ 3.177.472 (0,57%)
- Lituania: US$ 2.586.338 (0,46%)
- Reino Unido: US$ 2.334.388 (0,42%)
- Noruega: US$ 2.082.419 ( 0,37%)
- Coreia do Sul: US$ 2.035.855 (0,36%)
- Índia: US$ 1.799.951 (0,32%)
- Espanha: US$ 1.561.923 ( 0,28%)
- Grécia: US$ 930.763 (0,17%)
Demais Países: US$ 6.945.334 (1,24%)
A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.
Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?
Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:
– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?
– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?
– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?
– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?
– Já possui toda documentação e certificações necessárias?
Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae
O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.
Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar em todo o processo. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.
Entre em contato com o Sebrae MT
Telefone: (65) 3648-1295 / 0800 570 0800
Email: internacional@mt.sebrae.com.br
Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br
Fontes: Elaborado por Sebrae MT. Pesquisa: Secretaria de Comércio Exterior – Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).
Maiores informações podem ser obtidas no site www.mdic.gov.br
Toda transação internacional precisa ter clareza sobre os deveres do exportador e importador, bem como os respectivos custos da negociação.
Para isso, são utilizados os Incoterms, um instrumento que facilita o entendimento entre o comprador e vendedor. A palavra Incoterms significa International Commercial Terms (Termos Internacionais de Comércio). O documento foi criado com o objetivo de eliminar os conflitos no comércio internacional, devido aos erros de interpretação dos contratos.
Os Incoterms são indispensáveis para quem negocia produtos no exterior. Com esse documento é possível conhecer os custos da exportação, incluindo despachante aduaneiro, taxas de portos e aeroportos, seguro e logística.
As cláusulas do instrumento determinam qual será o ponto de entrega da mercadoria, como pagar o seguro da carga, frete e outros fatores que definem as responsabilidades das partes envolvidas no processo.
As pequenas empresas que querem negociar com o mercado exterior devem observar bem as cláusulas dos Incoterms.
A vantagem é que esse tipo de documento possui regra internacional. Qualquer país que for negociar, por exemplo, China, Estados Unidos, México entre outros, os Incoterms têm a mesma validade.
Alguns pontos importantes para serem inseridos nos Incoterms
– Listar os pontos críticos (risco de perda, roubo e deterioração da mercadoria)
– Indicar quem será o responsável pelo transporte (comprador ou vendedor)
– Dividir os custos logísticos e administrativos durante o processo
– Definir o tipo de frete. Ex: CIF (paga na origem) e FOB (paga no destino)
– Definir quem será responsável pela embalagem, etiquetagem, manutenção e operações de inspeção
– Definir as responsabilidades pelas taxas e documentos
Faça download do material anexo e saiba mais detalhes sobre Incoterms
Internacionalização de Pequenos Negócios Sebrae MT
O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.
Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar em todo o processo. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.
Entre em contato com o Sebrae MT
Telefone: (65) 3648-1222 / 3648-1295
Email: internacional@mt.sebrae.com.br/atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br
Vivamus magna justo, lacinia eget consectetur sed, convallis at tellus. Vestibulum ante ipsum primis in faucibus orci luctus et ultrices posuere cubilia Curae; Donec velit neque, auctor sit amet aliquam vel, ullamcorper sit amet ligula. Mauris blandit aliquet elit, eget tincidunt nibh pulvinar a. Vivamus magna justo, lacinia eget consectetur sed, convallis at tellus. Donec rutrum congue leo eget malesuada. Cras ultricies ligula sed magna dictum porta. Vivamus suscipit tortor eget felis porttitor volutpat. Praesent sapien massa, convallis a pellentesque nec, egestas non nisi. Proin eget tortor risus. Vestibulum ante ipsum primis in faucibus orci luctus et ultrices posuere cubilia Curae; Donec velit neque, auctor sit amet aliquam vel, ullamcorper sit amet ligula.
Pellentesque in ipsum id orci porta dapibus. Proin eget tortor risus. Mauris blandit aliquet elit, eget tincidunt nibh pulvinar a. Vestibulum ante ipsum primis in faucibus orci luctus et ultrices posuere cubilia Curae; Donec velit neque, auctor sit amet aliquam vel, ullamcorper sit amet ligula. Vivamus suscipit tortor eget felis porttitor volutpat. Quisque velit nisi, pretium ut lacinia in, elementum id enim. Quisque velit nisi, pretium ut lacinia in, elementum id enim. Cras ultricies ligula sed magna dictum porta. Mauris blandit aliquet elit, eget tincidunt nibh pulvinar a. Mauris blandit aliquet elit, eget tincidunt nibh pulvinar a.
- 1
- 2